Há um mês, o vereador Pedro Paulo, vice-líder da bancada do PT na Câmara Municipal, questionou os valores gastos na manutenção das estações-tubo que, de acordo com resposta oficial do prefeito Beto Richa (PSDB), foram de R$ 683.372,82 no período de dezembro de 2006 a fevereiro deste ano. As informações foram repassadas ao petista através de ofício nº 295-EM/GTL, de 26/06/2007.
O parlamentar denunciou à época o que classificou como “gasto exorbitante” com a compra e manutenção das estações tubo. “Os valores me impressionaram por que este custo pesa na determinação do valor da tarifa do transporte coletivo”, comentou.
O prefeito Beto Richa, através de ofício nº 356-EM/GTL, de 06/08/2007, encaminhou nova resposta ao vereador, corrigindo as informações divulgadas inicialmente. Diz o documento assinado pelo prefeito que “(…) a URBS, responsável pela execução informou que na ocasião não se ateve ao período especificado (3 meses) no pedido, repassando os valores referentes à execução de manutenção no período de janeiro a dezembro/2006 acrescido dos valores gastos em janeiro e fevereiro/2007”. O valor de manutenção (de mais de R$ 600 mil) compreende 14 meses e não 3 como informado inicialmente.
“O meu espanto não era gratuito, o prefeito admitiu erro no repasse da informação sobre a manutenção”, comenta o parlamentar.
Pedro Paulo vai levar as informações ao conhecimento da Comissão de vereadores que analisam o projeto de reorganização do sistema de transporte coletivo e pretende convocar o presidente da URBS para mais esclarecimentos sobre o assunto. Na avaliação do parlamentar o custo da compra das estações tubo é elevado e acredita que o processo de licitação deve barateá-lo. “Quero conhecer as empresas que fornecem e se os valores pagos são compatíveis ao mercado”, explica Pedro Paulo.
As informações são da assessoria parlamentar