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roseli.JPGA discussão sobre a proposta de rodízio de automóveis surge da preocupação relacionada com o trânsito em Curitiba, que apresenta acentuado grau de congestionamentos e já compromete a qualidade de vida e o meio ambiente da nossa cidade. Mesmo que nossa opinião, já divulgada tanto na Câmara Municipal como pela própria mídia, seja contrária ao rodízio, é oportuno que façamos uma reflexão não apenas sobre o ponto de vista de se adotar ou não este sistema em Curitiba, mas sobretudo com o objetivo de refletir sobre o planejamento urbano e as políticas de mobilidade adotadas pelo poder público municipal. A Prefeitura de Curitiba já demonstrou sua opção pelo automóvel através das medidas implantadas como a retirada de faixas de estacionamentos, a restrição ao uso de áreas de estacionamento em determinados horários, a abertura de ruas, a construção de binários e a falta de políticas que ampliem o direito de mobilidade urbana a todos, incluindo ciclistas, cadeirantes e pedestres.

Por estes motivos, há de se fazer um alerta sobre a necessidade do estabelecimento de uma política de planejamento urgente na área de mobilidade urbana. De 2006 a 2008, o Executivo enviou à Câmara Municipal um pedido de autorização para a abertura de crédito adicional especial da ordem de mais de R$ 10 milhões, destinado à reforma de terminais de transporte coletivo e adequação de estações-tubo. Na destinação desses recursos não está previsto nenhum tipo de investimento para a construção de bicicletários nos terminais de ônibus ou a implantação de ciclo-faixas – medidas que possibilitariam o uso da bicicleta, com segurança, como meio alternativo de transporte para o trabalho e estudo, não apenas para o lazer e esporte.

A Avenida Marechal Floriano, que está sendo revitalizada e, segundo a administração municipal, terá novas canaletas em concreto para ônibus, além de obras de drenagem, pavimentação de calçadas, iluminação e paisagismo, totalizando 5 quilômetros de reformas de ruas, também não tem nada previsto no que diz respeito à ampliação do direito à mobilidade urbana. Seria possível, por exemplo, a criação do primeiro trecho de ciclo-faixa de Curitiba em toda a sua extensão, assim como toda em toda a Linha Verde.

A ausência de previsão de medidas como essas demonstra que a Prefeitura de Curitiba, a curto e médio prazos, não optará por esse modal – a bicicleta – como um elemento a ser considerado para a implantação do conceito de mobilidade urbana sustentável. Acreditamos que a aplicação de medidas que garantam a oferta do transporte coletivo de qualidade, priorizando o aporte de recursos e investimentos; o incentivo a programas de carona solidária; a recuperação das calçadas e a realização de campanhas de humanização são ações urgentes a serem postas em prática na cidade – o que garantirá, ainda que de maneira lenta e gradativa, modificações significativas no sistema viário e na mobilidade do curitibano, temas que se mostram a cada dia mais complexos e onerosos.

Roseli Isidoro é vereadora pelo PT e organizou a sessão da Comissão de Urbanismo da Câmara de Curitiba que na semana passada discutiu a proposta de adoção do rodízio de veículos em Curitiba.


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