No segundo debate entre os candidatos à Prefeitura de Curitiba, que aconteceu nesta sexta-feira (15) na TV Paraná Educativa, a candidata Gleisi Hoffmann da coligação Curitiba Para Todos (PT/PSC/ PHS/PMN/PTC/PRB), destacou seu compromisso em resgatar a capacidade de inovação e ousadia de Curitiba. “A sensação é de que paramos. Não conseguimos mais avançar e só acumulamos problemas. Temos no poder um grupo político cansado e sem idéias inovadoras há muito tempo. Com um orçamento de 3,5 bilhões podemos ousar e voltar a aliar o desenvolvimento urbano com o desenvolvimento humano”, afirmou.Em todos os cinco blocos do debate, Gleisi apresentou propostas firmes e incitou os telespectadores a discutirem os problemas da cidade. No primeiro bloco de perguntas, a candidata destacou seu compromisso com a cultura popular e os artistas locais. Na opinião da candidata, Curitiba deve democratizar a cultura. Para isso, ela irá construir uma Rede Pública de Cultura e Cidadania integrando política cultural com políticas sociais e promover festivais metropolitanos. Além disso, Gleisi anunciou a criação de uma gravadora municipal e a disponibilidade de uma assessoria técnica para que grupos locais possam elaborar projetos em busca de incentivos.
Dentre os compromissos que assumiu no debate, Gleisi destacou o de estabelecer o diálogo com os servidores públicos municipais e discutir as necessidades específicas de cada categoria. Segundo a candidata o reajuste salarial nunca será abaixo da inflação. “Vamos valorizar nossos servidores evitando a sobrecarga de trabalho, como acontece hoje com os educadores, por exemplo. Nossas relações serão mais humanas priorizando o diálogo, o respeito e a convivência”, afirmou.
Em relação à habitação, a candidata disse que vai reforçar a política habitacional do Presidente Lula, que já destinou para Curitiba através do PAC mais de 500 milhões. A candidata afirmou que “se para cada 1 real do governo federal, a prefeitura investisse a mesma quantia, Curitiba não teria mais áreas irregulares”. Como proposta, ela destacou a criação de Escritórios de Regularização Fundiária e o desenvolvimento de uma política habitacional com investimentos maciços e em conjunto com a comunidade.
Ao abordar a questão da segurança pública, ela lembrou o clima de insegurança vivenciado pela população. “As pessoas têm medo de sair nas ruas. Diante dessa situação, o município não pode se ausentar. Por isso vamos ampliar a responsabilidade da Guarda Municipal e investir em prevenção cuidando e capacitando nossos jovens”, disse Gleisi que também destacou a falta de políticas de prevenção à violência contra a mulher.
Em sua ultima intervenção no debate, Gleisi propôs a todos os cidadãos uma reflexão sobre o papel da cidade em um mundo globalizado. “A resolução dos principais problemas começa nas cidades. Se não temos acesso aos direitos básicos, não podemos viver em harmonia. O sucesso de uma cidade só depende de nós como cidadãos e da prioridade do Poder Público. Por isso chegou a hora de um novo olhar e uma nova forma de fazer as coisas. Vamos mudar a prioridade de Curitiba colocando o ser humano como foco”, finalizou.
Assessoria de imprensa Gleisi Hoffmann
Foto: Elias Dias