A Prefeitura de Curitiba já recebeu recursos para a construção de três restaurantes populares, mas até o momento, apenas um, no Centro da cidade, está em funcionamento. Os restaurantes populares, que servem refeições balanceadas por R$ 1,00 fazem parte do programa Fome Zero, do Governo Federal, e são construídos com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Gleisi Hoffmann almoçou nesta segunda-feira no único restaurante popular que está em funcionamento na cidade, na Praça Rui Barbosa, no cardápio frango empanado, arroz, feijão, salada de soja e polenta.O Governo Lula já repassou R$ 3,8 milhões para a construção de três unidades, deste total, R$ 1,4 milhão foi aplicado no restaurante que está em funcionamento na Praça Rui Barbosa. Outros dois ainda estão em construção – um na Cidade Industrial e outro no Sítio Cercado. “Curitiba já poderia ter nove restaurantes populares. O governo federal tem recursos para liberar, mas não existe a preocupação da atual administração com a alimentação da população mais carente”, afirmou Gleisi.
O governo Lula libera recursos para a construção dos restaurantes e o funcionamento fica a cargo da parceria com Estados e prefeituras, responsáveis pela manutenção das unidades. O que está em funcionamento no Centro de Curitiba teve 80% de investimentos federais, a contrapartida da Prefeitura foi o local e o fornecimento das refeições. “O direito à alimentação adequada é reconhecido internacionalmente como precedente a realização dos demais Direitos Humanos. Ter acesso a alimentos de qualidade e a baixo custo permite e facilita a inclusão social”, afirma a candidata pela coligação Curitiba Para todos (PT-PSC-PRB-PHS-PMN-PTC).
Uma das metas dos Restaurantes Populares é viabilizar a inclusão social a partir do acesso dos trabalhadores de rua, aposentados, estudantes e pessoas que circulam pela cidade, a refeições em um ambiente limpo e protegido, elaboradas de maneira equilibrada com alimentos regionais e de qualidade. “A proposta dos restaurantes populares complementa a grande política do governo Lula de combate a fome. Mais uma vez o governo federal demonstra que é possível, por meio de parcerias, criar mecanismos de acesso da população que vive de forma marginalizada a uma vida mais saudável”, comenta Gleisi.
Além das refeições servidas a proposta é oferecer cursos, oficinas e palestras, para o público participante e para a comunidade organizada sobre Alimentação Saudável, Higiene, Armazenamento, Conservação, Aproveitamento Integral dos Alimentos e Orçamento Familiar.
O Restaurante Popular de Curitiba é administrado pela Ação Social do Paraná que ganhou a licitação pública. Atualmente o restaurante tem capacidade de servir 3.000 refeições/dia, tanto almoço e jantar, a um custo de R$ 1,00. A preparação das refeições é acompanhada por um nutricionista, que se responsabiliza pelo cardápio balanceado e oferece: arroz, feijão, um tipo de carne, acompanhamento, salada e sobremesa.
HISTÓRICO
O governo federal já construiu 51 unidades de restaurante populares espalhadas pelas cinco regiões brasileiras. A primeira unidade foi inaugurada em Belo Horizonte (MG), em 2004. Nestes quatro anos, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) já investiu R$ 122 milhões. Os estabelecimentos são construídos em parcerias com as prefeituras municipais ou governos estaduais, que ficam responsáveis pela execução de obras, aquisição de equipamentos, móveis, utensílios e material de consumo.
NÚMEROS
Restaurantes inaugurados desde 2004: 51.
Investimentos de 2003 a 2007: R$ 122 milhões.
Refeições servidas diariamente nos 51 restaurantes: 70 mil.
Previsão de inauguração até o final de 2008: 15 unidades.
Assessoria de imprensa Gleisi Hoffmann