Na manhã do dia 4 de novembro o morador Celso Edit, em busca de água para a cozinha comunitária construída na ocupação da calçada, discutiu com a milícia armada que faz a segurança do terreno desocupado, e essa prometeu que se vingaria do morador e que terminaria o serviço mais tarde.
Na noite do mesmo dia, um grupo de seis homens encapuzados abriram fogo contra a cozinha comunitária acertando 15 tiros no peito de Celso Eidt, 38 anos, pai de uma garota de 9 anos de idade. Segundo testemunhas que estavam no local, os homens fugiram em um golf prata. A polícia que estava a menos de 50 metro do local do crime, afirmou não ter ouvido os desparos. Em menos de 15 minutos isolaram a cozinha e chamaram o IML.
O caso ainda não está recebendo nenhuma atenção das autoridades locais e provavelmente, por se tratar de um homicídio em área de ocupação de sem tetos, cairá no esquecimento mais uma vez. Além disso, para denegrir os sem tetos, há boatos feitos pela mídia corporativa de que Celso tinha passagem pela polícia, todavia, além de não ser provada tal afirmação, isso não justifica a morte.
A Juventude do PT se solidariza com a família e os companheiros do Acampamento Celso Eidt no Fazendinha.