Além do caso Iguatemi, o objetivo da oposição é investigar outras irregularidades em licitações.
A instalação da “CPI das Licitações” é a primeira medida tomada pelos vereadores oposicionistas (PT e PMDB) para apurar as denúncias sobre irregularidades nos contratos firmados entre a Construtora Iguatemi e a Prefeitura de Curitiba. Para a aprovação da CPI são necessárias 13 assinaturas. As lideranças dos dois partidos a partir de hoje irão atrás de apoio dos demais vereadores. Para a líder da bancada do PT, Vereadora Professora Josete, “será nesta hora que veremos se há intenção por parte da base de apoio ao Prefeito que estas denúncias sejam esclarecidas a população.” Os vereadores justificam que a decisão pela CPI se dá devido à gravidade das denúncias noticiadas há mais de um mês pela imprensa, assim como, pela ausência de respostas por parte do Prefeito, sobre o caso. “Não tem mais como aceitarmos que a Prefeitura considere suficiente os releases e notas que manda à imprensa como resposta oficial a este problema tão grave”, conclui a vereadora.
No caso da negativa em aprovar a CPI por parte da bancada de apoio ao Prefeito, os vereadores da oposição já estudam medidas jurídicas para exigir do Prefeito Beto Richa, explicações oficiais e documentadas sobre as denúncias envolvendo Prefeitura e a Família Klauss.
NEGÓCIOS ANTIGOS
A oposição também lembra que já em 2006 havia suspeita sobre os negócios da Família Klauss com a Prefeitura de Curitiba. O ex vereador e atual presidente do PT Curitiba, André Passos, foi autor da solicitação de audiência com o presidente do IMAP para já naquele ano prestar esclarecimentos sobre o processo de contratação da Plena Corretora de Seguros, que tem o filho de Alberto Klauss como um dos diretores. Na época, Passos alertava que a contratação da Plena, aumentava cerca de R$2,5 milhões nos descontos das folhas de pagamentos dos servidores municipais, e que uma das corretoras não escolhidas denunciava que os servidores beneficiados pela corretagem de seguros, estaria pagando 35% a mais do que deviam.
O objetivo é também dar continuidade nas investigações, e incorporar nos trabalhos da CPI, outras irregularidades em licitações. Entre elas, a da URBS, iluminação pública e a do lixo.
Estiveram presentes na coletiva os vereadores do PT Pedro Paulo, Vereadora Professora Josete e Jonny Stica e pelo PMDB a líder da oposição Vereadora Noemia Rocha e o Vereador Algaci Tulio. Também do deputado estadual Tadeu Veneri (PT), a ex vereadora e vice-presidente do PT Roseli Isidoro e o presidente do PSC em Curitiba, Lineu Tomass.
Assessoria de imprensa PT Curitiba- (41)92114915 com Ana Carolina Caldas