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 Na capital gaúcha, média salarial é 74% superior ao valor pago aos servidores municipais de Curitiba, em greve desde a zero hora desta quarta-feira

 

Os servidores municipais de Curitiba, em greve desde a zero hora desta quarta-feira (15/4), recebem o menor salário médio entre as sete capitais das regiões Sul e Sudeste do país.
 
Os dados oficiais, referentes a dezembro de 2007, constam da Relação Anual de Informações Sociais, do Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento foi elaborado na última semana pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos), a pedido do mandato do deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR).
 
A média salarial mais alta nas duas regiões é registrada em Porto Alegre, onde os servidores municipais recebem R$ 3,4 mil. Esse valor é 74% maior do que o salário médio recebido pelos servidores de Curitiba, de R$ 1,9 mil.
 
Na sequência, abaixo do valor pago na capital gaúcha e acima do valor da capital paranaense, aparecem Florianópolis (R$ 2,9 mil), Belo Horizonte (R$ 2,5 mil), São Paulo (R$ 2,4 mil), Vitória (R$ 2,3 mil) e Rio de Janeiro (R$ 2,1 mil).
 
“A intransigência nas negociações e o desrespeito em relação ao serviço público têm sido, infelizmente, uma marca de todos os últimos prefeitos de Curitiba, e o atual prefeito não é exceção”, afirma Dr. Rosinha, em referência a Beto Richa (PSDB). “É preciso observar que a média ainda esconde as diferenças salariais. Há servidores com salário de apenas R$ 500 em Curitiba.”
 
O Sismuc (Sindicato dos Servidores Municipais de Curitiba) e o Sismmac (Sindicato do Magistério Municipal de Curitiba) realizam nesta manhã mais uma caminhada em direção à sede da prefeitura.
 
A greve por tempo indeterminado foi aprovada em assembléia no último dia 31 de março, após a prefeitura se negar a repor as perdas salariais acumuladas, que totalizam 14,6%. Parte desse percentual de perdas diz respeito ao período em que Beto Richa foi vice-prefeito, durante o segundo mandato de Cássio Taniguchi (2001-2004).
 
Em sua contraproposta, a prefeitura oferece um reajuste de 6,5%, apenas 0,25 ponto percentual acima da inflação dos últimos 12 meses. No início de seu primeiro mandato, em maio 2005, Richa havia prometido zerar as perdas salariais da categoria. “Trata-se de um compromisso assinado por dois secretários de sua gestão, e que vem sendo descumprido”, observa Dr. Rosinha.
 
 
Distante do limite da LRF
 
As despesas da Prefeitura de Curitiba com pessoal estão bem abaixo dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A legislação prevê um limite máximo de 54% dos gastos com pessoal em relação à receita corrente líquida. O limite prudencial é de 51,3%.
 
Ao longo de 2008, Curitiba gastou o equivalente a apenas 37,9% de sua receita corrente líquida com a remuneração de seus servidores —13,4 pontos percentuais abaixo do limite prudencial previsto em lei.
 
Em valores absolutos, a despesa da administração municipal com seus servidores está cerca de R$ 300 milhões abaixo do limite de 51,3%.
 
“Valorizar o serviço público é uma questão de prioridade para os governantes”, avalia Dr. Rosinha. “Ao contrário do governo Lula, que está repondo perdas salariais antigas dos servidores federais, o PSDB mostra-se indiferente às reivindicações do funcionalismo público.”
 
 
 

 
A pior média salarial entre os servidores das capitais do Sul e Sudeste
 

Capital

Salário médio

Porto Alegre (RS)

3.392,19

Florianópolis (SC)

2.854,04

Belo Horizonte (MG)

2.491,17

São Paulo (SP)

2.384,71

Vitória (ES)

2.310,19

Rio de Janeiro (RJ)

2.139,79

Curitiba (PR)

1.944,61

 
Fonte: MTE/Rais (dezembro de 2007)
Elaboração: Dieese Paraná

 

 

 


 

 

 

 

 

 

 

Fernando César Oliveira, jornalista
Reg. prof. 5651/PR
(41) 9963.4996
 

 


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