Gleisi Hoffmann (PT) é considerada uma das candidatas mais fortes entre as mulheres que disputam uma vaga no Senado Federal nas eleições deste ano. Segundo reportagem divulgada no Jornal Valor Econômico nesta segunda-feira, ela está entre as onze candidatas do Brasil que tem grande chance de sucesso. De acordo com o site, em apenas quatro Estados e no Distrito Federal há candidatas viáveis.
No Paraná, Gleisi Hoffmann aparece com boa porcentagem de votos nas duas pesquisas de opinião divulgadas na semana passada pelo instituto Vox Populi. Na pesquisa espontânea, a candidata do PT é a favorita entre os eleitores paranaenses. “Fiquei contente com o resultado, claro que sou muito cautelosa, acho que ainda não podemos fazer nenhuma comemoração porque a pesquisa mostra uma tendência. Precisamos fortalecer e ampliar nosso trabalho”, comentou a candidata.
Para Gleisi, as mulheres precisam ampliar seu espaço na política e no poder público, da mesma forma que estão presentes em outros setores da sociedade. “Precisamos ter mulheres ocupando cargos de destaque decorrentes do processo político. Vereadoras, deputadas, senadoras, prefeitas, governadora, presidenta da República. Isso serve de estímulo a outras mulheres, mostrando que temos capacidade de atuar nesse mundo tanto quanto atuamos na iniciativa privada e na esfera social”, argumenta.
No entanto, ela reconhece que as dificuldades para termos candidatas são grandes. “Por isso defendo e acredito que precisamos de ações positivas como as cotas de candidaturas, recursos para campanhas, formação política específica para as mulheres. Defendo, aliás, que precisaríamos de um número de cargos legislativos reservados às mulheres, como no Congresso Argentino”, sugere.
Gleisi admite que a discriminação em relação às mulheres não vai acabar de uma hora para outra. “É preciso muita vontade e determinação. Eu acredito que as mulheres estão sentindo a necessidade de mudar e participar: mudar a política, mudar essa lógica de poder, excludente, personalista. Mas é uma coisa que está sendo feita aos poucos, com as condições mínimas que temos. Se tivermos incentivos iremos mais rápido”, conclui.
Assessoria de Imprensa Gleisi Hoffmann – Senadora 131