Um dia após o comparecimento do presidente da URBS Marcos Isfer na Câmara Municipal a bancada de oposição anuncia que deseja aprofundar as investigação sobre a “máfia dos radares”. Segundo o vereador Algaci Túlio (PMDB), líder da oposição, os esclarecimentos não foram suficientes para o arquivamento do requerimento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Casa. O requerimento continua necessitando da assinaturas de vereadores da base de apoio ao prefeito para que seja apreciado pelo plenário.
“É uma questão lógica. Quero crer que para suspender o contrato com a Consilux existem razões fortes e ainda não divulgadas sobre irregularidades na operação do contrato. Não fosse assim seria impraticável o rompimento do contrato”, justificou Túlio.
Os vereadores oposicionistas prometem usar todos os recursos disponíveis para aprofundar as investigações: desde os pedidos oficiais de informações (que é encaminhado diretamente ao prefeito) até a convocação de diretores da empresa e de outros diretores da Urbs, além de recorrer à justiça.
“A Assembléia Legislativa do Paraná instaurou uma CEI para apuração destas denúncias. Vamos acompanhar todos os passos desta Comissão, mas não abrimos mão de cumprir o nosso papel fiscalizador. Dada a gravidade das denúncias só posso classificar como absurda a ausência de invesigação na Câmara Municipal”, destacou o parlamentar, que fez referência ao líder tucano na ALEP, deputado Ademar Traiano, que declarou que o legislativo n em sempre cumpre o seu papel.
Até o momento, são os seguintes os vereadores que subscreveram o requerimento para a abertura da CPI: Algaci Tulio e Noemia Rocha, do PMDB; Pedro Paulo, Professora Josete e Jonny Stica, do PT; e o vereador Paulo Salamuni, do PV.