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O portal Bem Paraná e o Jornal do Estado mostraram, no último domingo (27), que muitos usuários que dependem da Linha Verde estão com problemas para se locomover. “Do jeito que está, a via não integra os dois lados. Não tem travessias adequadas para os carros nem para os pedestres. O tempo vai mostrar essa repetição dos congestionamentos, e terão que modificá-la”, disse o vereador Jonny Stica à reportagem do jornal. “O conceito da Linha Verde é muito bom para Curitiba, mas foi mal planejada”, completou.
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Linha Verde é uma obra para sete anos e três eleições

Principal obra viária na Capital ainda não disse a que veio. Por ora, seu histórico é de congestionamentos

A primeira etapa da Linha Verde Norte, desde o Jardim Botânico até o viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral, deve começar nas próximas semanas. O prazo para a realização da obra é de 18 meses, e inclui a ampliação do viaduto da Avenida Affonso Camargo e a construção de duas trincheiras. Mas a retomada dos trabalhos do projeto total que liga o Pinheirinho ao Trevo do Atuba também ressucita alguns questionamentos. Porque o trecho Norte é tão diferente do trecho Sul, já concluído?

O trecho Norte da Linha Verde tem três etapas previstas, e contemplam a construção de sete trincheiras e a ampliação de dois viadutos, o que deve evitar os problemas enfrentados no trecho Sul, que vive o caos nos horários de pico com os engarrafamentos. O trecho Sul não tem viadutos nem trincheiras.

“Tem muitas obras em Curitiba que foram ou são adaptadas conforme o calendário eleitoral. A Linha Verde foi uma delas”, opina o vereador Pedro Paulo (PT). O vereador lembra os atropelos para entregar a Linha Verde Sul, que sem passarelas ou trincheiras, virou uma armadilha para o motorista que trafega pela via que deveria encurtar distâncias.

O projeto da Linha Verde foi criado ainda na gestão do prefeito Cássio Taniguchi. Na época, havia sim a previsão de passagens com trincheiras ou viadutos. O projeto, retomado na primeira gestão do prefeito Beto Richa aboliu essas passagens, optando pelos semáforos. O resultado é o conhecido pelo motorista de Curitiba.

“Eu lembro que participei de reuniões onde foi colocada a necessidade de não se mexer no projeto original. Mas como tinha uma eleição no ano seguinte, eles adaptaram o projeto original para dar tempo de combinar com o calendário eleitoral”, continua Pedro Paulo. Para o parlamentar, ao incluir as trincheiras e viadutos no projeto do trecho Norte, foram reconhecidas as falhas do trecho Sul. “A Linha Verde Sul, apesar de importante, ficou incompleta e com problemas”.

Ao entregar o trecho desta maneira, um dos objetivos da revitalização da antiga BR-476 não se concluiu. A rodovia dividia a cidade, e a Linha Verde viria para integrar os dois lados. “Infelizmente, a Linha Verde, do jeito que está, não integra os dois lados. Não tem travessias adequadas para os carros nem para os pedestres. O tempo vai mostrar essa repetição dos congestionamentos, e terão que modificá-la”, diz o vereador Jonny Stica (PT), presidente da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal. “O conceito da Linha Verde é muito bom para Curitiba, mas foi mal planejada”.

São mais de 80 mil pessoas que circulam pela Linha Verde diariamente. O trecho Sul tem vários cruzamentos importantes – como a Salgado Filho, que leva ao Prado Velho, a região do Terminal do Pinheirinho e da Rua Santa Bernadhete, para ficar em apenas alguns exemplos -, mas em todos o tráfego é controlado por semáforos. Isso implica retenção de veículos numa avenida onde o fluxo é enorme.

Quando lançou o projeto, a Prefeitura anunciou que o trajeto do Pinheirinho ao Atuba que antes levava 35 minutos, seria feito em 25 minutos. Mas os motoristas que circulam pela região afirmam que isso dificilmente acontece. Nos horários de pico, então, esqueça.

“Tem que repensar a Linha Verde, especialmente a parte Sul. Encontrar uma solução para os pontos e engarrafamento. O problema que eu vejo é que quanto mais se demora para essa solução, mais prejuízo vai se acumulando”, continua Stica.

Sete anos no mínimo – Outros dois trechos ainda serão licitados no trecho Norte para, só então, e finalmente, ser concluido o projeto total da Linha Verde, desde o Pinheirinho até o trevo do Atuba. A obra completa está atrasada e já se vislumbra que seu término fique entre o fim de 2013 ou 2014. Como as obras da Linha Verde começaram no dia 12 de janeiro de 2007, neste período, terão se passados pelo menos três eleições – duas para prefeito e uma para o governo do Estado. É este aspecto eleitoreiro que chama a atenção da oposição em Curitiba.

São sete anos, no mínimo, para se terminar uma avenida de menos de 20 quilômetros. Em 2008, uma pesquisa divulgou que as obras da Linha Verde eram a segunda imagem mais forte em Curitiba. Teve 24% das indicações da população na época.
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Para o vereador Jonny Stica, excesso de cruzamentos, e não de caminhões, é o maior problema da Linha Verde. (Foto: Rogério Machado/SMCS)

O site e o jornal também mostram o que a Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara, presidida por Jonny, pretende fazer para ajudar a resolver problemas viários da Linha Verde e de outras vias de Curitiba:

Comissão vai procurar soluções

A Linha Verde será um dos temas em pauta na Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara, promete seu presidente, o vereador Jonny Stica. A intenção é convocar, constantemente, audiências para falar sobre os problemas viários na Capital e encontrar soluções a curto e médio prazo. “Pretendemos, como nunca foi feito antes na Comissão, manter audiências públicas para discutir uma agenda positiva para encontrar soluções no trânsito de Curitiba”, diz Stica.

No caso da Linha Verde, Stica considera a avenida essencial para a Capital, mas desde que ela seja funcional. Da maneira como os congestionamentos se acentuam, é apenas mais um problema para Curitiba.

Mesmo a intenção de restringir o tráfego de caminhões pesados na avenida – que deveria começar neste mês, mas foi adiado por 90 dias a pedido das empresas de transporte de cargas e concessionárias da região – não será suficiente.

Para Stica, não adianta culpar apenas um setor pelo tráfego confuso em toda a avenida. A própria Urbs divulgou uma estatística em outubro de 2010, que mostrava que naquele mês circularam 1,2 milhão de veículos pela Linha Verde, sendo 99,2 mil caminhões. A Urbs considera que cada caminhão ocupa o espaço de três veículos, ainda assim representariam menos de 300 mil carros.

O maior problema ainda seria a espera nos cruzamentos, quando os veículos param nos semáforos. O ideal era que o fluxo não parasse, ao menos nos pontos de maior confluência de veículos entre um lado e e outro da Linha Verde, e isso só seria possível com trincheiras, viadutos e passarelas para os pedestres.

do site Jonny Stica


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