O supervisor de planejamento do Ippuc, Ricardo Bindo, e o arquiteto do órgão, Reginaldo Reinert, compareceram nesta quarta-feira (06) à Câmara Municipal para explicar aos vereadores da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas como serão as intervenções na avenida Cândido de Abreu, previstas para iniciar no segundo semestre deste ano.
“As obras vêm para inovar e transformarão a avenida em mais um lindo cartão postal para a Copa de 2014”, avaliou o vereador Jonny Stica, presidente da Comissão. Para ele, inovações na iluminação são outro aspecto positivo. “Isso vai trazer algo que Curitiba praticamente não tem, que é uma percepção noturna maior da cidade”, afirmou. “Além disso, a avenida não deve perder muitas pistas. Pelo contrário, áreas que eram subutilizadas serão reaproveitadas”, completou.
Hoje a avenida tem quatro faixas no sentido Palácio Iguaçu – Praça Tiradentes e três faixas no sentido oposto. Com o novo projeto serão cinco pistas no sentido Praça Tiradentes, sendo uma de uso exclusivo dos ônibus, e duas na ligação da Tiradentes ao Palácio Iguaçu.
Reinert, que apresentou o projeto aos vereadores, revelou uma intenção do Ippuc de disseminar o conceito de priorizar os pedestres na região central da cidade, previsto no Plano Diretor da cidade. “Projetos focados exclusivamente no uso de automóveis são imediatistas e de pouca durabilidade”, disse o arquiteto.
No caso da Cândido de Abreu, os pedestres poderão andar pelo trecho de 870 metros de extensão e 18 de largura, desde a Praça 19 de Dezembro até a Nossa Senhora da Salete, sem nunca descer da calçada, já que nos cruzamentos haverá travessias elevadas.
Outro aspecto positivo é a maior possibilidade de percepção de pontos importantes de Curitiba. “Muita gente hoje só enxerga o Palácio Iguaçu pelo retrovisor e o marco de Nossa Senhora da Luz quando fecha o semáforo. São referências importantes da cidade que poderão ser contempladas a partir do calçadão”, explicou Reinert.
Jonny fez apenas uma ressalva em relação ao projeto: a falta de uma ciclovia. Por mais que, na justificativa de Reinert, já exista uma ciclovia bastante próxima dali, o vereador acredita que uma via exclusiva para bicicletas casaria bem com o novo conceito da rua.
Custo
A obra custará R$ 18 milhões, valores que estão gestionados pela Prefeitura de Curitiba. Parte do investimento, R$ 4,9 milhões, vem através do PAC da Copa.
Assessoria de imprensa Jonny Stica