A reunião da Comissão de Urbanismo e Obras Públicas da Câmara Municipal desta quarta-feira (14) teve algumas novidades em relação à licitação dos seis bicicletários espalhados por Curitiba. O edital, que tinha sido suspenso antes do feriado para ser readequado, deve trazer pontos importantes, como um que garante espaço mínimo de 70% para atividades relacionadas diretamente às bicicletas, como estacionamento, aluguel e reparos. A ideia da Urbs, que até esta sexta-feira (16) deve apresentar a nova redação, é evitar que os locais acabem tendo sua função principal desvirtuada.
“Foi uma reunião positiva, de esclarecimentos de dúvidas. Tivemos a novidade dos 70% destinados a serviços exclusivamente relacionados às bicicletas, o que é bom, para não descaracterizar os espaços”, afirmou o vereador Jonny Stica, presidente da Comissão de Urbanismo. “Pensar a mobilidade em Curitiba é pensar na bicicleta, e pensar na bicicleta é focar também em infraestrutura para seu uso. Aí é que se incluem os bicicletários. É até vergonhoso que essas seis instalações estejam há tanto tempo fechadas”, concluiu.
Na reunião desta quarta, que foi aberta, puderam participar ciclistas e até interessados na licitação, que tinham várias dúvidas a respeito do processo, desde questões de segurança até em relação à possibilidade – descartada pela Urbs – de ampliar o local com toldos e plataformas. “Queremos agregar o máximo possível ao local, transformando-o em um espaço de convivência”, disse o empresário Gustavo Carvalho, um dos interessados em participar da concorrência. Segundo ele, um dos maiores atrativos da licitação é o preço mínimo de R$ 200.
De acordo com o diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Urbs, Fabiano Braga Côrtes, algumas ações são possíveis. Já outras podem depender da concordância de outros órgãos da Prefeitura, como a Secretaria Municipal do Meio Ambiente, a Procuradoria Jurídica e o Ippuc, por exemplo. “Tudo o que o permissionário quiser alterar terá que ser feito com aprovação da Urbs”, explicou.
Serviços
Outras questões que ficaram esclarecidas foram em relação à possibilidade de se oferecer serviços como passeios turísticos de bicicleta – não há nenhum problema nisso, segundo a Urbs – e em relação aos sanitários, que devem ser construídos pelo permissionário, se ele achar necessário, e depois da devida aprovação do projeto pelo Ippuc.
Para Jorge ‘Goura’ Brand, membro da Associação de Ciclistas do Alto Iguaçu (Ciclo Iguaçu), os próprios bicicletários, por si só, já são espaços de convivência em potencial, algo que já foi até provado em eventos independentes que ciclistas promoveram na instalação do Centro Cívico.
Para mais informações é só entrar em contato.
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Helio Miguel
Assessoria – Vereador Jonny Stica
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