Warning: A non-numeric value encountered in /var/www/html/wp-content/themes/divi/functions.php on line 5806

Depois de 40 dias da apresentação do relatório que sugeriu a punição, aliados do presidente da Câmara de Curitiba pedem mais prazo para se manifestar sobre o caso

A comissão de inquérito formada por três parlamentares integrantes do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba tem 21 dias para apresentar posicionamento sobre o período pelo qual o presidente da Casa, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), deve ser afastado dos trabalhos legislativos.

O aumento no prazo foi solicitado pelos vereadores Pastor Valdemir Soares (PRB) e Dirceu Moreira (PSL). Junto com Noemia Rocha, eles são responsáveis por analisar o parecer do relator Jorge Yamawaki (PSDB), que sugeriu afastamento de até 90 dias para Derosso, por conta de irregularidades na contratação e execução de serviços de publicidade.

Faz 40 dias que o parecer de Yamawaki foi apresentado. A definição de Moreira e Soares só ocorre após a manifestação formal do posicionamento de Noemia Rocha, realizada semana passada. Representando os vereadores da Oposição, ela apresentou voto indicando a punição máxima possível (90 dias de afastamento).

Como os dois têm maioria, desde então, só depende deles a definição sobre uma possível punição a Derosso.

Especula-se que, devido aos trâmites regimentais, o afastamento seria imposto às vésperas do recesso parlamentar. Dessa forma, o ano de 2012 começaria normalmente, com Derosso à frente do Legislativo Municipal como se nada tivesse acontecido.

“Ela fiscaliza demais”
A reunião do Conselho de Ética foi realizada na manhã desta segunda (24). Durante os trabalhos, Professora Josete (PT) foi acusada de “fiscalizar demais”; “extrapolar o papel de suplente” (a vereadora não é titular do colegiado, mas, até agora, não faltou a nenhuma reunião e contribuiu para as investigações, apontando indícios de irregularidades e até mesmo apresentando novas denúncias); “fazer do Conselho um espaço político”, além, é claro, de ser “sensacionalista”.

A resposta da parlamentar não poderia ser diferente: “Não tenho feito nada além da minha obrigação, que, além de legislar, também é a de fiscalizar o Poder Público municipal, não importando se estamos falando do prefeito ou do presidente da Câmara”. “Fui eleita para isso e é isso que esperam as pessoas que votaram em mim; quanto a fazer da Casa um espaço político, sinceramente, se aqui não é lugar de se fazer política, onde fica esse lugar então?”, questionou, ao afirmar que o que ela quer não é nada além de transparência, justiça e zelo no que se refere aos recursos públicos.

Câmara em Ação
Ainda na reunião desta segunda, o Conselho de Ética ainda tirou outra definição: o colegiado não irá ouvir a jornalista Priscila de Sá e Benevides Carneiro, assessora de Comunicação da Câmara, que assinava o impresso como jornalista responsável, apesar de a Casa ter contratado, por R$ 14 milhões, a empresa Visão Publicidade para produzir o material. Entre os titulares do Conselho, votaram favoravelmente à convocação dela apenas Noemia Rocha (PMDB) e Franscisco Garcez (PSDB).

Ainda não há data marcada para a próxima reunião do Conselho de Ética.
Assessoria de imprensa Mandato Vereadora Professora Josete