É preciso administrar o Estado do ParanáA preocupação do governador Beto Richa com as eleições deste ano em detrimento a administração do Estado continua causando prejuízos para os paranaenses.
Richa dedica mais tempo a campanha à reeleição do prefeito de Curitiba do que a defesa dos interesses do Paraná.
Mais uma vez isso fica claro quando analisado o relatório do Tribunal de Contas sobre as receitas e despesas do Governo do Paraná em 2011.
O relatório revela que o governo investiu apenas 8,3% da receita em saúde pública, contrariando a Constituição que determina aplicar 12%.
Na edição de domingo (29) do jornal Gazeta do Povo, o colunista Celso Nascimento lembra que, por conta da ingerência do governador, o Paraná pode acabar incluído no “Seproc” e ficar impedido de receber recursos federais.
Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), estados e municípios precisam comprovar gastos no limite mínimo para ter direito a receber recursos voluntários da União, firmar convênios, obter aval ou contratar financiamentos.
O colunista adverte que “caso não comprovem, são automaticamente inscritos no Cadin – o cadastro dos inadimplentes mantido pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), organismo que tem algumas funções semelhantes aos temidos Seproc e Serasa”.
Já é hora de Beto Richa assumir a função para qual foi eleito e começar a administrar o Estado.
O voto de confiança que os paranaenses depositaram no governador não pode ser tratado apenas como moeda de troca eleitoral.
Deputado Federal Angelo Vanhoni