Vereadora Professora Josete subiu à tribuna da Câmara Municipal de Curitiba nesta quarta-feira (13) para discutir a questão da tarifa do transporte coletivo
Passou pelo pequeno expediente da Sessão de hoje um requerimento de autoria de diversos vereadores que solicita ao Executivo a isenção do ISS do transporte coletivo e a redução em 50% da taxa de gerenciamento da URBS. De acordo com o requerimento, com essas medidas o valor da tarifa cairia R$0,32. A informação, porém, está equivocada.
“A iniciativa dos vereadores é muito importante”, disse a vereadora Professora Josete, “porém, a tabela utilizada para o cálculo presente no requerimentonão é a tabela da tarifa, mas sim a que calcula o custo do quilômetro rodado, por isso a distorção nos valores apresentados”. De acordo com informações cedidas pela Prefeitura, com as medidas propostas no requerimento a redução na tarifa poderia ser de aproximadamente R$0,04. “Mas temos que fazer o debate no sentido de verificar se essas isenções e a pequena redução na tarifa seriam mesmo o melhor caminho”, continuou.
Outra questão levantada pela vereadora Professora Josete foi a de que a taxa de gerenciamento da URBS representa um recurso de fiscalização do poder público no sistema de transporte, e que reduzir essa taxa poderia resultar na diminuição do controle social sobre o sistema.
A preocupação da vereadora é que o debate se atenha demais a apenas uma questão e que assim outros problemas do transporte coletivo sejam deixados de lado. “Portanto, precisamos tratar esse assunto com muito cuidado, e não lançar expectativas que não poderão ser cumpridas”.
Josete acredita que a discussão do transporte coletivo de Curitiba estáganhando qualidade. “Há duas iniciativas muito importantes nesse sentido: o comitê de transparência estabelecido pelo prefeito e o Conselho Municipal de Transporte”, afirmou. “Com o funcionamento desses dois espaços, que inclusive têm representação da Câmara Municipal, poderemos discutir com transparência as políticas públicas para garantir um serviço de qualidade e uma tarifa justa”.