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O presidenciável tucano, senador Aécio Neves, vem a público, mais uma vez, fazer críticas ao governo da presidenta Dilma, agora em relação às interrupções de energia em parte dos estados brasileiros. Como antes, recolocou o tema da gestão pública: “estamos colhendo os frutos da má gestão do setor de energia”.

 

Esquece-se o Senador dos frutos nada positivos da gestão de seu partido à frente do país. Entre 1995 e 2002 convivemos com inflação de dois dígitos e fora da meta, dívida externa nas alturas, redução dos investimentos, maior desemprego da história, redução dos serviços de saúde e educação públicos, congelamento da massa salarial, estagnação econômica.

Mas, além destes desastrosos efeitos, oriundos da “participação social” exclusiva dos grandes capitalistas na definição e gerência da agenda dos governos do PSDB, houve um que entrou para a história sob o nome de “Apagão”.  Resultado do abandono e esvaziamento do planejamento, da engenharia, e dos investimentos estatais no setor após a privatização de quase todo o sistema elétrico brasileiro, o racionamento atingiu famílias e indústrias, prejudicando severamente o país. Uma situação flagrantemente diferente dos 40 minutos de interrupção do fornecimento de energia verificados esta semana, decorrente de falha técnica na complexa operação do sistema integrado nacional.

Agora, quando ataca o governo federal, Aécio e a oposição se apressam a dizer que foi a exigência de mais investimentos e redução das tarifas de energia para consumidores e indústria que teria causado as interrupções de energia. Correto está o governo em exigir o que exigiu das concessionárias e, neste momento, de pedir cautela para dar tempo às apurações. Não há como não assinalar, no entanto, que a exigência de tantos investimentos, se de fato se mostrar a causadora, é justamente consequência do “choque de irresponsabilidade” da gestão tucana, ao entregar ao setor privado todo o sistema, transferindo para as empresas suas responsabilidades sobre o estratégico fornecimento de energia, cuja preocupação precípua não é o abastecimento do país, mas o maior lucro no mais curto prazo possível.

Porém, a incoerência do PSDB ao falar em gestão não cessa com os exemplos do passado. Em janeiro deste ano, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, culpou o consumo “inesperado” devido ao calor pela falta de água que atingiu os municípios da Baixada Santista no final do ano. No entanto, uma análise da atuação da Sabesp, a empresa de saneamento público do Estado de São Paulo, como esta feita aqui pelo Edson Domingues, mostra que o problema não é só causado por São Pedro: na avaliação de Domingues, a Sabesp e seus acionistas preferem a jogatina nos cassinos de apostas da Bolsa de Nova York à canalização e tratamento de esgotos.

Já Minas Gerais, do mesmo senador Aécio Neves que propõe “choque de gestão” para o Brasil em sua plataforma de pré-candidatura, é o segundo estado mais endividado e o que menos cresce no país, com rombo de 79 bilhões em empréstimos com bancos privados e instituições de fomento. Minas só cresce menos que o próprio estado de São Paulo, governado há duas décadas pelo mesmo partido, o PSDB.

Essa dissonância entre discurso e prática é o que define os tais “choques de gestão” tucanos, que, na verdade, são apenas ações de marketing que, se apropriando de jargões da administração de empresas e do mercado financeiro, mascaram os princípios do ideário neoliberal e conservador, que busca transformar o poder público em mero escritório de gerenciamento de negócios e interesses de grupos privados, que movimentam o mercado eleitoral, de mandatos, publicitário, etc. Esta captura do Estado por interesses particulares, dos que controlam o capital, é a verdadeira fonte da corrupção, cujo combate o PSDB não permite ao ser um dos principais partidos contra a Reforma Política no Congresso Nacional.

A crítica do presidenciável tucano à gestão do Setor Elétrico no atual governo revela bastante acerca dos anseios do PSDB. Nas entrelinhas lê-se que má gestão, para o tucanato, é sinônimo de maior presença do Estado, planejamento de longo prazo, de menores tarifas à população, e que “má gestão” é deixar em segundo plano os interesses dos acionistas dos grandes grupos que exploram o setor e reduzir a níveis mínimos o risco de desabastecimento. Enfim, a crítica tucana aos recentes 40 minutos de “apagão” ilumina a todos quanto aos perigos que estão por atrás da cortina retórica do choque de gestão de Aécio.

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Fonte: Portal PT Nacional


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