A Secretaria Municipal da Saúde e o Grupo Condutor da Rede Cegonha realizaram, nesta sexta-feira (21), o 2º Fórum Perinatal da Rede Cegonha, realizado no auditório do Hospital das Clínicas. Com a participação de 260 espectadores, entre estudantes, profissionais da saúde e representantes de maternidades conveniadas ao Sistema Único de Saúde da capital e da Região Metropolitana de Curitiba, foram debatidos temas relacionados aos programas Mãe Curitibana e Mãe Paranaense, importância do contato pele a pele do bebê com a mãe logo após o parto e projeto Canguru.
“Só em Curitiba são cerca de 600 mil mulheres em idade fértil e precisamos prestar atendimento de qualidade a todas elas, tanto as que sonham em engravidar como as que utilizam métodos contraceptivos. Agora, mais do que isso, estamos trabalhando também para melhorar o serviço no parto, medidas eficazes para humanizar este processo, inclusive com o trabalho das doulas e a importância do contato pele a pele do bebê com a mãe logo após o nascimento”, ressaltou o coordenador do Programa Mãe Curitibana e da Rede Cegonha da Secretaria, Wagner Dias.
Os participantes conhecerem os programas de pré-natal utilizados em Curitiba, assistiram a palestra da pediatra e coordenadora do ambulatório de Alto Risco do Ministério da Saúde para o Método Canguru, Monica Midlej Cardoso, que mostrou a experiência desenvolvida em Florianópolis do contato pele a pele. Já o professor de obstetrícia do departamento de Tocoginecologia da UFPR, Carlos Miner Navarro, mostrou a importância do pele a pele também após as cesáreas.
“Muitos objetivos da Rede Cegonha já são praticados no Mãe Curitibana e este ano estamos assumindo e alinhando mais ainda a política dos dois programas, com o intuito de reduzir as mortalidades maternas e infantil”, disse Dias.
Rede Cegonha
A Rede Cegonha é uma estratégia do Ministério da Saúde que tem como finalidade a ampliação do acesso, o acolhimento e a melhoria da qualidade do pré-natal; transporte da gestante; realização de parto e nascimentos seguros; atenção à saúde da crianças de 0 a 24 meses com resolutividade e o acesso ao planejamento reprodutivo.
A iniciativa, que propõe um novo modelo de atenção, também pretende reduzir a mortalidade infantil. Para isso, os municípios contam com o apoio do governo federal, que financia as ações com contrapartidas do Estado, por meio do Promater. O custeio envolve pré-natal, transporte, centros de parto normal e casas da gestante, bebê e puérpera e leitos.
Fonte: Portal PMC