O auditório da APP-Sindicato recebeu lotação máxima para o seminário Diálogos da Copa.
Com a presença de representantes do Governo Federal e dos movimentos sociais foi realizado o debate sobre a realização da Copa do Mundo no Brasil.
Muitos problemas foram apontados, bem como muitas reivindicações. De certo é que são muitos os investimentos e, terminado o mundial ficará um grande legado para a população.
O governo federal por meio da Secretaria-Geral da Presidência da República vem promovendo estes seminários em todos os locais que servirão de palco para a copa, para entre outras coisas, demonstrar que ao contrário da voz corrente, imposta pela oposição e congêneres, a copa é um evento que engrandece ainda mais o Brasil. Independente do resultado final, com muitos benefícios já realizados, muitos ainda sendo feitos e os que ficarão em todas as áreas para a melhor condição de vida da população.
O próprio ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reconheceu que houve uma certa demora por parte do Governo Federal em realizar este diálogo com os movimentos sociais. “Eu não deveria estar aqui hoje. Deveria estar dois, três anos atrás”, explica.
Gilberto Carvalho refutou qualquer informação de que o Governo Federal gastou dinheiro de outras áreas para que o mundial fosse realizado no Brasil. “A Copa do Mundo será um sucesso e deixará um grande legado para o País”, completa.
Os promotores do evento: CUT Paraná, CTB e Nova Central, além de outras representações presentes, apontaram suas demandas, que serão levadas para Brasília pelos representantes do Governo Federal.
Dados relativos aos investimentos foram apresentados para desmistificar algumas questões.
Quanto aos estádios, o Governo Federal relatou que dos R$ 8 bilhões gastos, 50% serão financiados pelo BNDES que serão pagos ao banco estatal. Outro R$ 1,4 bilhão é do Governo do Distrito Federal e o restante de recursos privados. “Não há recursos do orçamento federal na construção dos estádios”, garantiu Carvalho.
De acordo com o Secretário –Geral da Presidência, estes valores afetaram os investimentos em saúde e educação, que são crescentes.
Pelos dados apresentados já foram destinados pela União em educação R$ 102 bilhões em 2013 e o montante deve ultrapassar R$ 107 milhões neste ano.
Na saúde, o valor foi de R$ 83 bilhões no ano passado e a perspectiva é de que este ano feche com investimento de R$ 91,5 bilhões.
Desde 2010, início das ações para sediar a Copa do Mundo, o governo federal investiu R$ 825,3 bilhões em Educação e Saúde.
Impactos sociais, como os culturais, de sustentabilidade com inclusão social e a transparência nos gastos, são fatos benéficos desse processo, todos divulgados, levando em conta o aprimoramento da fiscalização pelos órgãos de controle, mais especificamente o Tribunal de Contas da União.