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O aumento no preço da energia no Paraná foi pedido pela Copel. A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) demorou dias e dias para decidir. Ameaçou, inclusive, não autorizar. Mas a Copel argumentou que o custo da energia comprada do Governo Federal é muito alto. E ficou explícito que, se não houvesse o aumento, o Paraná daria o calote no Governo.
Diante disso, a Aneel autorizou um aumento histórico de 37%. A reação popular foi imediata. O impacto deste aumento abusivo poderia completar o estrago feito na candidatura de Richa. Diante disso, houve vacilos homéricos no Palácio Iguaçu. A primeira reação do governador foi estúpida, o que mostra que ele não está bem. Ele postou no Facebook que “foi surpreendido pelo aumento autorizado pela Aneel”.
Como assim, surpreendido? Ele não tem o comando do governo? Não sabe o que a Copel faz ou deixa de fazer?
E disse mais tolices: que o aumento foi imposto pelo Governo Federal e que ele iria “estudar” um jeito de não repassá-lo aos consumidores. E no final da tarde, na mesma rede social, anunciou o “cancelamento” do reajuste. E é aí que está o perigo. Isso cheira a malandragem ou picaretagem, como queiram.
O paranaense conhece bem este golpe. Começou com a redução no preço do pedágio, na véspera da eleição, em 1998. Depois, o próprio Beto em conluio com Cássio Taniguchi, aplicou no preço da passagem de ônibus em Curitiba, também em ano eleitoral. E agora, a mesma história se repete na conta de luz.
Se o Beto é, de fato, o cidadão comprometido com os paranaenses como diz que é, ele que cancele também o último reajuste da Sanepar, que reduza as taxas extorsivas do Detran e a alíquota do ICMS sobre a própria energia, que é altíssima. Fará isso também? Duvido.
Fonte: Portal PT PR