Usuários do sistema de saúde de Curitiba, conselheiros e trabalhadores da área realizaram neste sábado (07) a primeira etapa das Conferências Locais de Saúde, em vários bairros de Curitiba. Em todos os encontros, os participantes estão fazendo uma avaliação das propostas feitas na Conferência Municipal de 2013, debatendo as conquistas feitas no período e o que ainda precisa avançar.
Ao todo, serão 109 conferências locais até o dia 9 de maio, uma em cada comunidade referente às unidades de saúde de Curitiba. Durante os encontros estão sendo escolhidos os delegados que vão participar das nove conferências distritais, marcadas para o período de 16 de maio a 13 de junho. A Conferência Municipal de Saúde será realiza nos dias 10, 11 e 12 de julho.
No sábado (8), foram realizadas conferências nas unidades de saúde Waldemar Monastier (Boqueirão), Iracema (Cajuru), Camargo (Cajuru), Abaeté (Boa Vista), Vila Leonice (Boa Vista), Atuba (Boa Vista) e Barreirinha (Boa Vista) e Tancredo Neves (CIC).
O secretário municipal de saúde, Adriano Massuda, passou por algumas conferências locais e destacou a importância da participação da comunidade nesses encontros. “É fundamental a participação da população que utiliza o SUS, já que são eles que utilizam o serviço e podem nos ajudar a elencar quais aspectos podemos melhorar ainda mais”, disse.
Na unidade de saúde Tancredo Neves, na CIC, 99 pessoas participaram da Conferência. Gestores, trabalhadores e usuários discutiram sobre os programas de Saúde Mental desenvolvidos na unidade, como grupos de apoio e o coral que auxilia no tratamento da depressão, além de conversarem sobre o uso racional de medicamentos. “Vamos fortalecer a parceria que já temos com a Farmácia Popular aqui da comunidade, divulgar quais medicamentos eles fornecem gratuitamente”, contou Maria Daguima Moreira, coordenadora da unidade.
O empresário e farmacêutico de uma das farmácias cadastradas ao programa ‘Aqui tem Farmácia Popular’, Leo Rosa de Almeida, ressaltou que a Conferência foi mais uma oportunidade de fortalecer a parceria da farmácia com o SUS. “Não queremos o foco comercial na farmácia, mas fortalecer a Farmácia Popular como uma extensão do SUS, como continuidade do trabalho que é ofertado na unidade de saúde”, ressaltou.
Fonte: Portal PMC