Uma semana depois de sua instalação, Comissão que apura irregularidades nos contratos de publicidade da Câmara Municipal, não aprovou nem o seu regulamento interno
Os vereadores da bancada de oposição, componentes da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar os contratos de publicidade da Câmara Municipal, se reuniram nesta quinta, 15, para avaliar a proposta de regulamento que norteará os trabalhos da comissão. Os parlamentares se dizem insatisfeitos com a demora de definição da segunda reunião tendo em vista acordo firmado para a sua realização ainda nesta semana. “Estamos cobrando agilidade na aprovação do regulamento para que os trabalhos de investigação iniciem o quanto antes”, justificou o vereador Pedro Paulo (PT), um dos membros da CPI.
Os parlamentares pretendem apresentar alterações na minuta do regulamento distribuído pelo presidente da CPI, vereador Emerson Prado (PSDB). Um dos principais pontos é o que garante a realização de sessões abertas ao público e a imprensa. “Não é possível aceitar depois de tudo o que está sendo noticiado e da decisão do Conselho de Ética, sessões secretas ou restritas apenas aos seus membros”, defende o vereador Paulo Salamuni (PV). Outro ponto do regulamento a ser definido, de acordo com os oposicionistas, é quanto a convocação para as reuniões da Comissão com no mínimo 48 horas de antecedência e a substituição dos membros titulares em caso de faltas não justificadas e mesmo justificadas.
Na próxima reunião, além da aprovação do regulamento, PT e PV pretendem apresentar solicitação para que todos os documentos sobre o caso já levantados pelo Conselho de Ética, Tribunal de Contas e Ministério Público do Paraná, sejam encaminhados para análise da CPI.
Assessoria de imprensa Pedro Paulo