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Vereadores articulam reunião com prefeito para pedir reversão das demissões

Sete agentes de trânsito concursados de Curitiba foram demitidos arbitrariamente e sem direito a defesa nesta terça-feira (28) pelo presidente da Urbanização de Curitiba S/A (URBS), Marcos Isfer (PPS). Eles estavam organizando um abaixo-assinado que seria enviado ao prefeito Luciano Ducci (PSB). O documento denuncia supostas irregularidades cometidas pela diretora de Trânsito, Rosangela Batisttela.

Segundo os agentes, em diversos momentos, ela teria beneficiado amigos e conhecidos com a liberação de veículos apreendidos ou com o abono de multas aplicadas. Além disso, dizem eles, a própria diretora estaria desobedecendo regras de trânsito, estacionando em vagas privativas. Sem poder ser multada.

Seis dos sete funcionários demitidos têm mais de dez anos de serviços prestados à Diretran. A vereadora Professora Josete (PT) e o vereador Paulo Salamuni (PV) procuraram o líder do prefeito, vereador João do Suco (PSDB), pedindo uma audiência com Luciano Ducci. A reunião ainda não foi marcada. No entanto, João do Suco informou que iria entrar em contato com o prefeito e relatar o ocorrido.

Truculência
Os desentendimentos entre os agentes e a diretora começaram no primeiro domingo deste mês, quando uma viatura da Diretran foi fotografada estacionada em uma vaga para deficientes. A equipe estava atendendo a um chamado do 156, que dizia respeito a outro carro estacionado em uma vaga para idosos. O agente que dirigia o veículo, pai de cinco filhos, foi punido com a suspensão da gratificação de R$ 300 que os agentes recebem por acumular a função de motorista. O fato causou um grande mal estar entre todos os agentes.

“O que o nosso colega fez, estacionar daquela forma, é um procedimento normal: quando recebemos chamado do 156, a orientação é estacionar o carro no lugar mais próximo possível e atender a ocorrência, sinalizando de maneira adequada”, explica Adilson Nunes, um dos sete demitidos. “Nosso colega não foi a um shopping, bar ou lanchonete; ele estava em serviço e a diretora o puniu tirando a gratificação de motorista de um pai de família”, conta.

Os agentes pediram uma reunião com Rosangela Batisttela e foram atendidos cerca de uma semana depois. “Ela foi autoritária e disse que, como o assunto caiu na imprensa, ela teria que punir o agente com rigor”, diz. “Foi então que a questionamos, porque ela tem liberdade de estacionamento na Rodoferroviária e pode estacionar em vagas de idosos e de deficientes a qualquer momento sem ser multada, mas ela continuou sendo intolerante”, critica.

“Não queremos lanchinho, e sim respeito”
Essa reunião foi realizada na quarta-feira da semana passada. Na sexta-feira, 23 de setembro, Dia Municipal do Agente de Trânsito, boa parte da categoria deixou de comparecer um café da manhã que costuma ser organizado pela Direção da Urbs nesta data. Eles também fizeram um panfleto e um abaixo assinado, denunciando as irregularidades cometidas por Batisttela e pedindo respeito à categoria. Foi justamente esse posicionamento que teria motivado as demissões. As vítimas eram líderes dos quatro turnos: manhã, tarde, noite e madrugada.

Os demitidos (Adilson Nunes; Marcelo Santana Pinto; Cesar Galeno; Gilberto Ventura; Ronan Storck; Edson Irapuã de Lara e Francisco Augusto Santos) já fizeram denúncia ao Ministério Público do Trabalho e pretendem ajuizar uma ação trabalhista nos próximos dias.

Antecedentes
Não é a primeira vez que a URBS demite trabalhadores de forma arbitrária. Em 2007, na gestão do então prefeito Beto Richa (PSDB), oito trabalhadores concursados de diferentes setores da empresa foram mandados embora, também sem a instauração de processo administrativo e sem direito à ampla defesa. Na época, a motivação da demissão não foi esclarecida.

“Essa nova demissão tem forte cunho político; é um absurdo; é prática antisindical e o que preocupa é que não é a primeira vez que acontece na URBS”, afirma a vereadora Professora Josete (PT). “Por isso, queremos conversar com o prefeito o quanto antes para que essa situação seja esclarecida e revista”, disse.

Leia a carta que teria motivado as demissões:

Assessoria de imprensa Mandato Vereadora Professora Josete

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