A quem interessa o arquivamento das denúncias contra Derosso?”![]() |
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Relator de denúncia apresentada ao Conselho de Ética por Professora Josete (PT) sobre o jornal Câmara em Ação, vereador Dirceu Moreira (PSL) apresenta parecer nesta segunda-feira (17) pedindo o arquivamento da representação; Noemia Rocha (PMDB) pede vistas; Professora Josete contesta; e, após um mês e 17 dias, não se define prazo para Comissão de Inquérito apresentar parecer sobre voto de Yamawaki, que havia pedido suspensão de até 90 dias para Derosso
Relator da denúncia contra Derosso no caso do Jornal Câmara em Ação, o vereador Dirceu Moreira (PSL), apresentou, nesta segunda-feira (17), parecer ao Conselho de Ética solicitando o arquivamento da representação apresentada pela vereadora Professora Josete (PT). Moreira alegou que não foi possível reunir provas suficientes sobre possíveis irregularidades. Na opinião de Professora Josete (PT), o posicionamento dele não faz sentido: “O Conselho de Ética precisa buscar comprovações sobre as reais tiragens da publicação, ir às gráficas, consultar as notas fiscais, conferir as prestações de contas, analisar o fato de uma servidora da casa assinar a maioria das edições como jornalista responsável, mesmo com a empresa Visão Publicidade tendo recebido cerca de R$ 16 milhões para essa tarefa, enfim, tudo o que, aparentemente, ainda não foi feito”. “Há inúmeros aspectos que precisam ser esclarecidos e a resposta deste Conselho não pode ser a omissão”, disse a vereadora. Noêmia Rocha (PMDB), única titular da Bancada de Oposição no Conselho de Ética, pediu vistas do parecer. O voto dela, em separado, deve ser apresentado na reunião de quinta-feira, marcada para 14h. O Câmara em Ação teria, entre os anos de 2004 e 2010, custo de impressão superior a R$ 14 milhões. Ocorre que, ainda, há fortes indícios de que o jornal sequer era impresso. Indefinição de um mês e 17 dias O presidente do Conselho de Ética, Francisco Garcez (PSDB), deixou clara a posição de que, ao contrário do que defendiam Moreira e Soares, Noêmia poderá apresentar o voto em separado. Assim, ou Moreira e Sores entram em um acordo e apresentam um único voto ou existirá três votos da Comissão de Inquérito e a decisão final volta ao Conselho. O próprio Yamawaki sugeriu que, da reunião desta segunda, saíssem definições sobre a possibilidade de três votos diferentes e sobre a fixação de um prazo para a apresentação deles, mas se agarrando ao omisso Regimento do Conselho, Pastor Valdemir Soares não aceitou. Ao deixar a reunião antes de seu término, ele disse que “fará de tudo para que o regimento seja cumprido”. De acordo com documento, caberia à Comissão de Inquérito a determinação sobre o prazo para manifestação acerca do relatório de Yamawaki. “O Conselho de Ética, formado por cinco vereadores, não pode ficar submetido a uma comissão formada por três”, defendeu Professora Josete. “Esse parecer pode ter uma página só, que só precisa acatar ou não o voto do vereador Yamawaki, estipulando o prazo da punição; não entendo o motivo de tanta confusão”, argumentou a vereadora, que provocou: “A quem interessa toda essa demora e indefinição”? Credenciais Assessoria Mandato Vereadora Professora Josete |