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A Comissão de Segurança Pública e Defesa do Cidadão da Câmara Municipal recebeu na tarde desta quinta-feira, 11, um grupo de moradores do bairro Caximba que elencaram diversas denúncias relacionadas à gestão do aterro sanitário instalado no bairro.
Segundo o padre José Antônio da Cunha, “a ameaça à vida e à saúde não é apenas para os moradores que convivem há 20 anos com o mau cheiro e doenças causadas pelo lixão, mas também aos trabalhadores da empresa operadora. Temos conhecimento de que eles se alimentam dentro do próprio local e não usam equipamentos adequados, o que os deixa doentes”, comentou o padre.
Os moradores se mostraram indignados com os argumentos de técnicos da prefeitura divulgados pela imprensa. A Secretária Executiva do Consórcio Metropolitano do Lixo, Marilza Oliveira Dias declarou em entrevista na TV que o aterro não traz risco algum à segurança, saúde e vida dos moradores e trabalhadores e nem ao meio ambiente. Em vídeo gravado e apresentado aos vereadores, imagens comprovam o chorume jogado em arroios, urubus, muito lixo exposto e os funcionários trabalhando sem equipamentos de proteção.
A possibilidade de implantação de um novo aterro no bairro apavora toda a região. “Nós convivemos há 20 anos com os malefícios do atual aterro sem recebermos a devido atenção da prefeitura. Temos problema com falta de escolas, médicos e muitos loteamentos são irregulares. Não aceitaremos que esta situação continue”, justifica Jadir Silva de Lima, um dos líderes da região.
O Dr. Saint Clair Honorato dos Santos, promotor de justiça, que também participou do encontro defendeu um novo modelo de gestão do lixo. “O modelo que estão praticamente aqui em Curitiba é o de gerar lixo e nós queremos que se garanta a reciclagem e a compostagem de todos os rejeitos e que cada município tenha um plano de gerenciamento desses resíduos”, explica.
Segundo Saint Clair o Ministério Público entendeu a prefeitura quando foi necessária a ampliação do atual aterro há dois anos, mas não aceitará a justificativa de emergência para a ampliação ou instalação de um novo empreendimento. “A prefeitura de Curitiba não tem direito de dizer que está em situação de emergência novamente”, declarou.
A Comissão deve encaminhar a Prefeitura Municipal de Curitiba, Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Ministério do Meio Ambiente, todas as denúncias e propostas recebidas durante a reunião. Uma das denúncias, feita pelo representante da ONG Defensoria da Água, ligada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Leonardo Aguiar Morelli “contra os grandes geradores de lixo, como as montadoras e hipermercados, por não terem plano de gestão adequado de seus rejeitos”.
“Vamos acompanhar de perto toda esta situação cobrando da prefeitura todas as providências quanto às denúncias e que mantenha diálogo permanente com a comunidade do Caximba, discutindo soluções que garantam condições de vida adequadas aos moradores”, argumentou o vereador Pedro Paulo, presidente da Comissão.

Participaram da reunião os vereadores Pedro Paulo (presidente), Manassés de Oliveira, Julieta Reis, Geraldo Bobato, Roberto Hinça, Paulo Salamuni, Elias Vidal.


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