A candidata à Prefeitura de Curitiba Gleisi Hoffmann, da coligação Curitiba Para Todos (PT-PSC-PRB-PHS-PMN-PTC), disse que é a candidata do contra. Contra a violência, contra a falta de creches, contra o estrangulamento do sistema de transporte coletivo, contra a falta de calçadas, contra a demora no atendimento à saúde. Foi assim que ela concluiu sua participação no primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Curitiba, realizado na noite desta quinta-feira pela TV Bandeirantes.Nos cinco blocos do debate, Gleisi apresentou várias propostas e fez duras críticas à atual administração municipal. Na área da Saúde, Gleisi disse que vai contratar médicos especialistas e credenciar clínicas de exames laboratoriais próximas às Unidades de Saúde do município. Segundo ela, a política da atual administração, de construir, reformar e ampliar os postos de saúde com recursos do Governo Lula, não foi capaz de garantir qualidade no atendimento à população, que ainda espera meses para a realização de exames ou para se consultar com um especialista.
Na área da Educação, Gleisi reafirmou os compromissos de universalizar o acesso à educação infantil, de valorizar os professores e educadores e de implantar contraturno para atendimento de jovens e adolescentes com atividades culturais, de lazer e esportivas, além de oficinas de preparação e capacitação para o trabalho. A candidata criticou o fato da atual administração municipal ter investido R$ 11 milhões em convênios com 81 creches comunitárias, em 2007, e ter gasto R$ 23 milhões com propaganda no mesmo período. Além disso, lamentou a redução dos projetos de contraturno em Curitiba, como os Piás, que caíram de 29 para cinco nos últimos três anos.
Na área de Habitação, Gleisi anunciou a criação do programa Casa Fácil, que contará com uma equipe de engenheiros e técnicos para elaborar projetos de ampliação e reformas de casas populares. Essas obras serão financiadas pelo município no valor de até R$ 7 mil. Além disso, o programa vai facilitar a construção de uma segunda casa num mesmo terreno.
Sobre transporte coletivo e mobilidade, Gleisi alertou que se Curitiba não viabilizar o projeto do metrô não terá condições de sediar a Copa do Mundo em 2014. Ela destacou o fato da Prefeitura de Curitiba já ter recebido duas vezes recursos federais para o projeto básico do metrô e ainda não ter conseguido realizar a licitação. Gleisi reforçou a dificuldade da atual administração em realizar licitações importantes, como do metrô, do aterro sanitário e do transporte coletivo. Nesta área, prometeu aumentar a frota de ônibus e a freqüência dos mesmos para melhorar a qualidade dos serviços. Além disso, anunciou investimentos nas calçadas da cidade, uma vez que 80% da população andam a pé, e a construção de ciclo-faixas para incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte e não apenas de lazer.
Gleisi Hoffmann também anunciou a criação do Centro Municipal de Desintoxicação para atendimento de dependentes químicos, além da criação de uma rede social, com investimentos do município para garantir vagas para a recuperação de jovens dependentes.
Assessoria de Imprensa Gleisi Hoffmann www.gleisi13.can.br
Foto: Carlos Ruggi