A Comissão de Segurança Pública e Defesa do Cidadão da Câmara de Curitiba, adiou para o final do mês, em virtude do surto da Gripe A, a reunião com autoridades municipais que trabalham no atendimento de jovens que discutiria as ações de enfrentamento e os programas de prevenção à violência que atinge adolescentes. Segundo relatório divulgado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República de um levantamento feito em conjunto com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e outras entidades, 693 jovens curitibanos podem ser vítimas de homicídio até 2012, o que coloca a cidade de Curitiba entre as dez capitais mais violentas para a juventude no País.
“Os programas oferecidos pela prefeitura não são suficientes para o atendimento de nossa juventude e falta a integração entre as diversas áreas o que torna ineficiente o trabalho de prevenção”, argumenta o vereador Pedro Paulo, vice-líder da bancada do PT, que propôs a realização da reunião. O atendimento a jovens dependentes quimicos é um exemplo citado pelo parlamentar. “Na maioria dos casos, a violência está diretamente relacionada com o uso de entorpecentes. É preciso então garantir o tratamento dos jovens dependentes e suas famílias, o que hoje não acontece”, comentou.