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Curitiba, PR (18/12/2009) – O governo federal, por intermédio do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, acenou ao prefeito de Curitiba, Beto Richa, com a possibilidade de financiar dois terços das obras do metrô da capital paranaense, avaliadas em até R$ 960 milhões de reais, por um prazo de 30 anos, com juros subsidiados de 5.5% ao ano e mais o valor do spread bancário, que hoje está em torno de 1,9% para o mesmo período. São exatamente as mesmas condições oferecidas a todas as outras 11 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. Richa admitiu não querer comprometer as finanças do município e, com isso, a obra do metrô sai da lista dos projetos que Curitiba apresentou para se candidatar ao PAC da Copa, uma vez que o critério único para acessar esses recursos do governo federal é o de “financiamento integral” das obras, via Caixa Econômica Federal. Agora, um novo projeto deverá ser elaborado para colocar a construção do metrô entre as metas do PAC II, que será anunciado no primeiro semestre do ano que vem e que prevê recursos para investimentos.

Para que isso aconteça, o ministro Paulo Bernardo já convidou os técnicos da prefeitura de Curitiba para participarem de uma reunião na próxima segunda-feira (21/12) com profissionais dos ministérios do Planejamento e das Cidades que estão encarregados de formular as diretrizes do PAC II. O ministro também disse que é possível estender o prazo dos projetos do PAC da Copa a fim de contemplar outras obras que haviam sido preteridas pela administração municipal em favor do projeto do metrô. “O ministro Paulo Bernardo sempre se mostrou sensível a essa demanda da cidade de Curitiba e sempre atuou como parceiro nos nossos projetos”, comemorou o prefeito Beto Richa.

 

Afonso Pena

Governo Federal será parceiro na construção da terceira pista do aeroporto Afonso Pena

Outra obra crucial para o desenvolvimento da Grande Curitiba e que vem sendo debatida há mais de 20 anos é a construção da terceira pista do aeroporto internacional Afonso Pena, que fica em São José dos Pinhais. Essa obra foi motivo de uma reunião hoje cedo do ministro Paulo Bernardo no Palácio das Araucárias, sede do governo estadual, com o vice-governador, Orlando Pessutti, e com lideranças empresariais da região. “Já falei sobre isso também com o presidente da Infraero, MuriloMarques Barboza, e o governo federal quer ser parceiro nesse projeto”, afirmou Bernardo. O ministro paranaense quer trazer a Curitiba, ainda no mês de janeiro de 2010, o presidente da Infraero e o ministro da Defesa, Nélson Jobim, para conversarem com os empresários e prefeitos da região. A ideia é que o grupo amadureça os encaminhamentos e distribua tarefas a fim de que dentro de um período aproximado de quatros anos a obra esteja concluída. “O governo federal pretende fazer grandes investimentos nos aeroportos brasileiros, pois há projeções que apontam para um aumento de 8% no volume de passageiros em todo o país e no ano que vem esse índice pode saltar para 20%”, argumentou Bernardo. Somado a esse fator, o governo federal também está preparando um programa de incentivos à aviação regional, de transporte de passageiros dentro dos estados, que vai contribuir para aumentar o fluxo nos aeroportos. O ministrou lembrou ainda que: “as empresas aéreas também estão investindo pesado na conquista de novos clientes e, inclusive lançando pacotes para o financiamento de passagens em 36 meses, visando atingir a chamada classe C”.

Para que a obra de construção da terceira pista do aeroporto se concretize, todas as esferas de governo vão ter de cumprir com algumas lições de casa. O governo do estado precisa reeditar um decreto de 15 anos atrás, que garante a renovação do convênio com a Infraero, e agilizar a licença ambiental por parte do Instituto Ambiental do Paraná – IAP, para desapropriação da área que será destinada à construção da pista, e que, por sua vez, deverá ser disponibilizada para a Infraero. O governo federal já está liberando cerca de R$ 38 milhões ao município de São José dos Pinhais para fazer a drenagem do rio Ressaca, que beneficia todos os bairros da cidade, mas também as cercanias do aeroporto.

“Não é mais uma questão de pressa, estamos no tempo da urgência”, disse o vice-governador, Orlando Pessutti. De janeiro a outubro de 2008, o aeroporto Afonso Pena absorveu apenas 41% da exportação aérea paranaense, ou seja, 19.152 toneladas de produtos. O restante foi para aeroportos de outros estados. Já na importação de cargas aéreas a participação do Afonso Pena foi maior, aproximadamente 75% (15.120 toneladas) do que vem para o estado. Ainda assim, significa dizer que 25% do total de cargas aéreas que tinham destino dentro do Paraná foram absorvidas por aeroportos de fora.
Matéria de Thea Tavares


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