Matéria desta quarta feira do jornalista Vinicius Borecki, da Gazeta do Povo, explicita que o aumento de 38% maior do que o pago na licitação do lixo atualmente pela prefeitura deixará coleta de lixo mais cara em Curitiba. “O edital da concorrência pública autoriza um valor máximo de R$ 645,5 milhões por um prazo de cinco anos – R$ 129 milhões por ano. O atual contrato, firmado com a empresa Cavo Gestão Ambiental, custou R$ 563 milhões nos seis anos de vigência – R$ 93 milhões por ano. As propostas de preço serão entregues pelas concorrentes no próximo dia 11. Um total de 90 empresas retirou o edital, mas a impossibilidade de consórcios participarem colocou em dúvida se a licitação favorece a busca do menor preço com melhor técnica, um dos princípios exigidos pela lei, ” diz a matéria
O Vereador Pedro Paulo, líder do PT, lembra que este fato já havia sido anunciado. “Em relação às licitações em Curitiba e inclusive a do lixo, sinto-me como a Mãe Dinah. Foram inúmeros pedidos de informações, comissão especial para investigação do lixo, audiências públicas e em todas alertávamos que se o tipo de gestão não mudasse, isto que está acontecendo agora seria inevitável: uma licitação com valor maior taxado pela própria prefeitura e o encarecimento para o bolso da população”. Pedro Paulo foi membro da Comissão Especial do Lixo e em agosto de 2010, em visita ao Aterro do Caximba, já solicitava à Prefeitura a realização do processo licitatório. O vereador, na época, destacou que “a origem do problema é a não realização da licitação para implantação da usina de processamento, que deveria ter sido encaminhada desde a primeira prorrogação em 2004″, alfinetou o líder petista, referindo-se a gestão do ex-prefeito Beto Richa (PSDB). O parlamentar ressaltou ainda a preocupação com a licitação e pediu agilidade no processo. “Mesmo com a medida emergencial, o processo licitatório precisa ser concluído”, disse o vereador referindo-se ao tempo limite de duração da medida emergencial previsto por dois anos. E alertou: “a contratação emergencial a partir de novembro custará mais caro ao contribuinte. Além de que ambientalmente não é a melhor solução já que se trata de um aterro, que enterra o lixo ao invés de processá-lo”.
Veja matéria de 2010 sobre este alerta sobre o risco de aumento no processo licitatório. Clique aqui
Assessoria de imprensa PT Curitiba – Ana Caldas