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Derosso (não) responde pedido de informações sobre “jornal fantasma”
Professora Josete encaminhará documento ao Conselho de Ética da Câmara; à CPI que investiga os contratos de publicidade e também ao Ministério Público do Paraná

O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador João Cláudio Derosso (PSDB), encaminhou à vereadora Professora Josete (PT) a resposta ao Pedido de Informações Oficiais Internas sobre o Jornal “Câmara em Ação”. O ofício reforça as suspeitas de que edições inteiras do informativo não estariam sendo impressas ou de que as tiragens estariam sendo muito maquiadas. No documento, percebe-se a intenção de repassar a responsabilidade sobre possíveis irregularidades, exclusivamente, para a empresa Visão Publicidade, que recebeu mais de R$ 14 milhões para, em teoria, produzir e imprimir 68 edições do informativo.

A seguir, mais informações sobre os questionamentos mal respondidos pela Administração do Legislativo Municipal. Na seqüência, o link para a íntegra das respostas encaminhadas.

Era uma revista!
A primeira surpresa é a de que o Câmara em Ação não era um jornal, como sempre se cogitou. Trata-se de uma revista, que poderia ter até 20 páginas, impressa em papel couchè brilho 170 gramas, gramatura superior às utilizadas pela maioria das revistas comerciais. A impressão seria realizada em duas gráficas diferentes: Idealfraf Editora Ltda e Iracema P. de Souza e Cia. A Visão Publicidade era “a única responsável” pelo material. Da produção à distribuição.

Distribuída onde mesmo?
Quando questionado sobre os pontos de distribuição do material informativo, o responsável pelo Departamento de Administração e Finanças da Casa limitou-se a dizer que “a distribuição era realizada em locais públicos e estava a cargo da Visão Publicidade”. A resposta ao pedido de informações fala em “distribuição em escolas municipais e setores da Câmara”. Muitos vereadores e servidores da Casa continuam dizendo que, antes das denúncias, nunca viram exemplares impressos da publicação.

Visão Publicidade ou Oficina da Notícia?
Outra situação inexplicável: por que a jornalista e esposa de Derosso, Cláudia Queiroz, proprietária da Oficina da Notícia, empresa que também mantinha contrato de publicidade com a Câmara, aparece como responsável por uma edição da publicação? A resposta é tão difícil que nem a própria Câmara consegue responder. “O exemplar de janeiro de 2005 foi elaborado sob a responsabilidade da empresa Visão. Após fevereiro/2005 a Câmara passou a disponibilizar material noticioso produzido para o seu site”, diz a resposta, que parece ter sido elaborada a outro questionamento.

Servidores da Casa
Outra pergunta não respondida diz respeito ao nível de envolvimento entre os servidores da Casa e a Visão Publicidade. Professora Josete quis saber se eles escreviam matérias ou colaboravam de alguma outra forma com a publicação. A resposta foi a de que “eles produzem conteúdo noticioso para o site da Casa, cujo conteúdo é público”. “Pois bem, então por que a chefe da assessoria de imprensa da Casa, Priscila Carneiro, assina várias edições do jornal?”, questiona Professora Josete. “E se o conteúdo era copiado do site da Câmara, para que contratar uma agência para produzir o material?”, indaga a vereadora.

A culpa é da Visão
Nas edições do Câmara em Ação, que até antes das denúncias estavam disponíveis em PDF no site da Câmara, não apareciam o nome da gráfica e a tiragem, conforme determinava a Lei de Imprensa, revogada pelo Supremo Tribunal Federal apenas em 30 de abril de 2009. Segundo a resposta oficial, quem deveria ter observado o cumprimento da Legislação era a Visão Publicidade e não a Casa de Leis contratante do serviço.

Retirada estratégica
Quanto à retirada dos arquivos da revista do site do Legislativo, isso teria sido feito porque “o conteúdo não tinha mais atualização”.

Conselho de Ética, CPI e Ministério Público
Nas próximas horas, Professora Josete encaminhará cópias do documento ao Conselho de Ética da Câmara; à CPI que investiga os contratos de publicidade e também ao Ministério Público do Paraná, neste último, para ser anexado à denúncia que já foi apresentada aos promotores pelo deputado federal Dr. Rosinha (PT).

“Tendo em vista que a CPI deverá tratar, inicialmente, dos contratos de publicidade firmados pela Câmara, uma das primeiras tarefas da Comissão é investigar as suspeitas sobre este informativo, até mesmo pelos montantes envolvidos”, defende Professora Josete.

A vereadora é autora da denúncia sobre o Câmara em Ação que tramita no Conselho de Ética da Casa.

Leia, aqui, a íntegra da resposta encaminhada por Derosso à Professora Josete.


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