Em relação ao potencial construtivo o vereador Pedro Paulo (PT) apresentou três questionamentos:
1) Definição do teto máximo de recursos que a CAP/SA receberá com o comercialização dos créditos de potencial (cerca de 246.000 ao custo de R$ 500 por cota mais correção pelo CUB);
2) Contrapartida do Clube: se o estádio será concluído com recursos do potencial é preciso exigir contrapartida mínima;
3) Transparência: divulgação em site/portal específico da operação de liberação dos créditos a fim de a sociedade possa acompanhá-la par-e-passo.
O parlamentar deve apresentar emendas no sentido de garantir a complementação destes pontos que tidos como importantes. A conclusão da Arena da Baixada, estádio que sediará os jogos da Copa 2014 em Curitiba, está estimada em R$ 184 milhões dos quais 2/3 virão de recursos viabilizados pelos governos estadual e municipal. O clube arcará com R$ 61 milhões e diz que empenhou até o momento R$ 13 milhões.
Metrô com recursos federais
Outro projeto analisado na manhã desta quinta, 23, foi o relacionado ao metrô curitibano. O Executivo encaminhou proposta adequando a lei municipal a Medida Provisória publicada pela presidenta Dilma Rousseff, que altera a lei das PPPs (Parcerias Público Privadas).
Segundo Pedro Paulo, “a primeira linha do metrô em Curitiba, bom que se diga de forma categórica, prometida desde o século passado pelos prefeitos que antecederam e o atual, só está sendo possível com os recursos liberados pelo Governo Federal. O custo da linha será de R$ 2,1 bilhões dos quais R$ 1 bi vem à fundo perdido do Orçamento Geral da União”, comentou.
A presidenta Dilma Rousseff esteve no início deste ano em Curitiba para anunciar a liberação dos recursos da União.
Ainda permanecem dúvidas quanto ao custo da operação e o modelo de gestão do novo modal que impactarão no valor da tarifa que será cobrada.