Trezentos e sessenta e oito mil paranaenses ultrapassaram a linha da extrema pobreza nos primeiros três anos do ‘Plano Brasil Sem Miséria’, do governo federal. O dado representa aproximadamente 37% do número de pessoas beneficiadas na região Sul do país, que fica em torno de um milhão, e 1,67% dos 22 milhões de brasileiros que saíram da miséria desde que o programa começou, em junho de 2011.
Comparativamente, o Paraná é o segundo estado do Sul com mais famílias atendidas pelo Bolsa-Família: são 428 mil. No Rio Grande do Sul são 454 mil, enquanto em Santa Catarina esse volume fica em torno de 143 mil.
As informações constam do balando regional do programa, apresentado nesta terça-feira (08) aqui em Curitiba pelo secretário extraordinário para a Superação da Extrema Pobreza, Tiago Falcão, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. Segundo ele, o resultado é positivo, mas exige mais que transferência de renda.
Ainda segundo o secretário, os efeitos do Plano vão além da melhoria na qualidade de vida das pessoas. Os resultados da iniciativa também aparecem nos indicadores educacionais, na economia local e no desenvolvimento do comércio e da indústria, entre outras coisas.
O balanço do ‘Plano Brasil Sem Miséria’ foi apresentado hoje no Mabu Curitiba Convention, na CIC, durante a ‘Oficina Regional de Inclusão Produtiva Urbana – Região Sul’. O evento é o primeiro de uma série de encontros programados para discutir as estratégias de inclusão produtiva urbana do Plano pela região Sul do Brasil.
Para o governo federal, são consideradas extremamente pobres as famílias com rendimento mensal de até R$ 70. Já para o Banco Mundial é miséria a situação de pessoas que vivem com menos de um US$ 1,25 por dia, o que equivale a R$ 2,76.
Fonte: Portal PT PR