A secretária da Mulher de Curitiba, Roseli Isidoro, está em Brasília participando do encontro das gestoras estaduais e municipais do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher. O encontro define as diretrizes gerais para o funcionamento da Casa da Mulher Brasileira, que terá unidades nas 27 capitais brasileiras.
Aberto pela ministra Eleonora Menicucci, secretária de Política para as Mulheres da Presidência da República (SPM), o encontro vai até esta quinta-feira (14) e reúne várias secretárias e coordenadoras municipais da mulher. Elas vêm recebendo orientações quanto aos aspectos funcionais como a arquitetura, a utilização dos espaços e a viabilização dos recursos para a manutenção das equipes que vão trabalhar na casa.
A ministra Eleonora Menicucci explica que a casa será, em um primeiro momento, construída somente nas capitais, que segundo ela, são áreas privilegiadas em relação à oferta de serviços, mas por outro lado, em função da concentração populacional impõe “sérios limites à capacidade de atuação dos serviços de atendimento social, sobretudo, à mulher em situação de violência”. Ela afirma que essa mulher, por causa de sua vulnerabilidade, deve contar com um atendimento mais humanizado por parte dos profissionais que trabalham na área da violência, como o setor de saúde e de segurança pública. “A Casa da Mulher Brasileira vai proporcionar um atendimento completo e especializado, pois vai agregar todos os serviços pelos quais a mulher busca, sem que ela necessite passar por diversos setores para obter ajuda”.
A Casa da Mulher Brasileira, que em Curitiba será coordenada pela Secretaria Municipal da Mulher, constitui-se em um espaço de acolhimento e atendimento às mulheres vítimas de violência, e tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços especializados e permitir que elas saiam do ciclo da violência. “Trata-se de uma inovação no que se refere à Rede de Atendimento às Mulheres, pois concentra em um mesmo espaço físico, os principais serviços especializados e multidisciplinares de atendimento às mulheres”, explica Roseli Isidoro.
Em Curitiba, a Casa começará a ser construída em outubro deste ano e concentrará, em um mesmo espaço, os serviços de acolhimento e triagem, equipe multidisciplinar, Delegacia Especializada de Atendimento às Mulheres, núcleo do Juizado da Violência Doméstica e Familiar, Defensoria Pública (especializada no atendimento às mulheres), serviço de promoção de autonomia econômica das Mulheres, espaço de cuidado das crianças (brinquedoteca), central de transportes. Os serviços da casa serão integrados os já existentes.
Fonte: Portal PMC